Retina e Vítreo

A retina é uma fina membrana que forra o fundo do olho. Toda a luz que chega ao interior do olho é captada pela retina e transformada em impulsos elétricos. Estes impulsos são enviados ao cérebro, onde ocorre a formação da imagem.

O descolamento de retina é a separação da retina de seu local de aderência no fundo do olho. Assim, a luz que penetra no olho não é captada e, consequentemente, os estímulos elétricos não chegam ao cérebro, o que resulta em diminuição de visão.

O sintoma mais importante é o aparecimento súbito de uma cortina escura, progressiva e precedida, geralmente em dias ou semanas, por manchas escuras móveis (borramentos) que parecem mosquitos ou teias de aranha (escotomas volantes) e sensações de brilhos ou clarões, como se fossem relâmpagos, conforme a movimentação da cabeça ou dos olhos (fotopsias).

Quando o paciente perceber subitamente esses sintomas, deve fazer um exame oftalmológico urgente, pois pode ser indício de ruptura da retina, que precede o seu descolamento. O diagnóstico precoce permite o tratamento preventivo do descolamento da retina, por meio da aplicação de raio laser.

As causas mais comuns de descolamento de retina são o descolamento do humor vítreo (gel que forra o interior do olho) relacionado a idade, miopia, traumatismos, inflamações oculares, diabetes mellitus e tumores intraoculares.

Casos de descolamento de retina são tratados através de cirurgia. A operação depende do tipo de descolamento, do número de rupturas da retina e de alguns outros fatores.

Geralmente, o tratamento é feito por meio de esvaziamento do líquido que descola a retina, da cauterização do local da ruptura com raio laser e da colocação de prótese de silicone sobre a parte branca dos olhos (esclera). Isto permite a maior aderência da retina com o tecido que a suporta.

Casos mais delicados são tratados com a remoção do humor vítreo (vitrectomia), aplicação de raio laser e colocação de gases especiais ou óleo de silicone no interior do olho.

Existem outras doenças retinianas como as distrofias de mácula, as inflamações retinianas ou corioretinianas, as doenças tumorais da retina e úvea, as degenerações retinianas decorrentes do envelhecimento natural (ou precoce) entre outras.

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