Doenças em Idosos

O envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e, consequentemente, o aparecimento de algumas doenças. Entre as alterações relacionadas à idade estão as dos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Pode haver também perda da comunicação e desajuste psicossocial devido a situações específicas vivenciadas pelo idoso, como: aposentadoria, viuvez, perda de amigos, alterações na composição e na dinâmica familiar, mudança de residência e dificuldades funcionais.

O envelhecimento poderá ser tranquilo ou não, de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao chegar à terceira idade. Por isso, atitudes preventivas, como alimentação e atividades físicas, entre outras, são importantes.

As doenças mais letais são as cardiovasculares, entre elas a hipertensão e o diabetes, que podem evoluir para a insuficiência cardíaca. Segundo dados de 1997 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as doenças do aparelho circulatório são responsáveis por 39,4% dos óbitos masculinos e 36,3% dos femininos entre os idosos. Outro problema frequente é a depressão. De 25% a 33% da população idosa mundial apresenta a doença. A depressão pode tornar o idoso dependente de outras pessoas e incapacitá-lo para a realização de suas atividades diárias.

Outras doenças comuns nos idosos: derrame (acidente vascular cerebral), pneumonia, câncer, enfisema e bronquite crônica, infecção urinária, osteoporose, diabetes, osteartrose, Mal de Parkinson e Alzheimer.

Doenças oculares mais comuns nos idosos: A visão pode ser afetada em diferentes aspectos como percepção de cores, campo visual, visão noturna, visão de perto, de longe e as principais etiologias são catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

A baixa visão no idoso pode desencadear outras alterações?

Se a baixa visão compromete a autonomia do indivíduo, consequentemente prejudica sua qualidade de vida. O idoso que enxerga mal tem dificuldades nas tarefas diárias, como cozinhar, ler, assistir televisão, ir ao cinema, pegar ônibus e, os que ainda trabalham, poderão ter diminuição do rendimento.

Também aumentam os riscos de queda, atropelamento, uso trocado de medicação ou dosagem errada. Muitas vezes a baixa visão acarreta o isolamento e a depressão, afastando o indivíduo do convívio social , transformando-o de aliado em fardo frente às necessidades da família.

Referências

1 - Kara- José N; Bicas HEA; Carvalho RS. Cirurgia de Catarata: do histórico às necessidades sociais.

2 - Bialy, L et al. Resgatando trajetórias de vida de idosos renais crônicos.Cogitare Enferm. Curitiba, 1999.

3 - Guia Serasa de Orientação ao cidadão: Disponível em: http://www.serasa.com.br/guiaidoso/18.htm (16/07/07)

4 - Almeida T. O conceito de velhice. Disponível em: Portal Brasil Medicina.com: http://www.brasilmedicina.com.br/noticias/pgnoticias_det.asp?AreaSelect=3&Codigo=1248 (12/7/07)

5 - Vieira DF. A velhice nos tempos atuais. Disponível em: Portal do envelhecimento: http://www.revistapsicologia.com.br/materias/abordagens/m_abordagens_velhice.htm (16/07/07)

6 - Cypel M. Envelhecimento, senescência, senilidade. Revista Universo Visual, Nov. de 2006. Disponível em: http://www.universovisual.com.br/publisher/preview.php?edicao=1106&id_mat=1374 (12/07/07)

Fonte: Conselho Brasileiro de Ofatlmologia